domingo, 17 de agosto de 2014

A noite estava linda ontem, meu amor.

Algum pico estrelado. Por mim. Para você.

As estrelas ainda estão a brilhar naquele céu. As estrelas parecem ser tão pequenas, meu amor, tão maravilhosamente ínfimas… Você não vê? A aparente insignificância de algo tão belo e extraordinário me faz pensar em nós. Em como nosso amor é simples, mas doce. Grande. Bonito.
Eu queria ser capaz de alcançar uma estrela. Você poderia me colocar nos ombros, me ensinar a voar, me levar ao céu e percorrer o brilho noturno ao meu lado. Eu não soltaria suas mãos, você não desistiria do nosso amor e seríamos eternamente parte do céu, parte da noite, parte dessa escuridão imensa que nos cerca a cada pôr-do-sol. Amaríamos-nos a cada anoitecer ao lado de um brilho tão forte quanto o que sentimos. Seríamos um só, vagando pelo céu como objetos celestiais…
Ah, pegue-me pela mão, meu amor. Diminua essa distância entre eu e você, entre nós e o infinito. E que sejamos como ele: uma imensidão sem terminação.

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