sábado, 26 de abril de 2014

We drew our own constellations.

E então o mais lindo dos homens se aproximou, temeroso e tímido. Seus olhos eram profundos como o firmamento celeste e tão belos quanto o mais puro luar.
Seu cabelo, castanhos como um intenso outono, contrastava fortemente com sua pele pálida, alva como a neve, pura quanto o mais puro anjo pode ser. Seus lábios vermelhos e encantadores pareciam feitos de carmim e veludo, tamanha era a beleza que emanava de sua boca.
Eu era tão pequenina, não mais alta que seus ombros, ele certamente tinha uma presença intensa e que me fez ficar ali, estática por algum tempo, apenas admirando tal emanação da pureza celeste.
Era um homem, talvez um anjo, não consegui distinguir de imediato, mas o sorriso que me lançou naquela noite de um sábado qualquer, ficaram marcados para sempre em mim. Foi então que percebi que ele era o homem que eu havia procurado por toda a vida. E agora ele estava ali, diante de mim, prestes a se entrelaçar aos meus braços. E Deus, que abraço. Quis ficar para sempre ali. Quero ficar para sempre ali. Estarei para sempre ali, pois entrelaçamos nossas constelações. Ele me deu a honra de uma jornada ao seu lado, para que juntos possamos aprender o valor que um verdadeiro amor pode ter.

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